As próteses totais convencionais, conhecidas como dentaduras, são próteses confeccionadas com bastante frequência no Brasil. Ainda hoje, por incrível que pareça, há pessoas que preferem retirar todos os dentes para colocar uma dentadura. Isso, na maioria dos casos, é incentivado pela presença de dentes tortos, manchados ou presença de somente alguns dentes na boca.
Mas aqueles que decidem por retirar todos os dentes e acreditam que a dentadura vai resolver os problemas, pouco sabem sobre os problemas futuros que uma prótese total lhes causará.
A estrutura óssea que segura os dentes serve somente para manter os dentes enquanto eles estão na boca. Ou seja, após a retirada dos dentes, esse osso vai, aos poucos, se perdendo. E é por isso, que, de tempos em tempos, quem usa dentadura, tem que trocá-la, pois ocorre uma folga, deixando a prótese instável. Popularmente, fala-se que a “gengiva murchou”, e a prótese deixa de se sustentar.
Com o passar do tempo, essa perda óssea é tão severa que, mesmo com novas dentaduras, dificilmente se consegue estabilidade. É nesse momento que utilizam-se mecanismos artificiais de retenção, como por exemplo o corega®. Este é uma espécie de pasta que adere temporariamente na gengiva e retém um pouco a prótese.
Tanto pessoas que optaram ingenuamente pela retirada dos dentes como aqueles que realmente foram, aos poucos, perdendo sua dentição, sofrem com essas consequências do uso contínuo de dentaduras. Mas, hoje em dia, há o tratamento reabilitador com implantes.
Após a descoberta dos implantes na década de 60, a primeira indicação dentária para os pinos foi justamente tentar resolver o problema de desadaptação de dentaduras, especialmente da inferior. Somente quem usa prótese total inferior sabe quão difícil é mantê-la em posição.
Assim, estabeleceu-se o tratamento com a colocação de cerca de 4 a 5 implantes na arcada inferior para a sustentação de uma dentadura fixa. O mesmo tratamento pode ser feito para dentadura superior, mas o planejamento de quantidade de implantes varia um pouco mais.
Logo, o paciente pode trocar sua prótese total por uma prótese fixa sobre implantes. Tratamento seguro e eficaz que permite conforto e segurança ao falar, comer e sorrir. A duração do tratamento pode variar desde de 3 dias até vários meses. Quem dita o tempo de tratamento é a qualidade e quantidade de estrutura óssea do paciente. Através de análises clínicas e radiográficas, pode-se estimar quanto tempo é necessário para essa mudança, que, para quem usa dentadura, é imensa.
Desta forma, graças à evolução da odontologia e à prática de especialistas e profissionais competentes na área, as dentaduras estão sendo, aos poucos, trocadas por próteses sobre implantes. Tratamento em que os pacientes sentem-se satisfeitos e reintegrados na sociedade.
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